Banho de imersão (por volta de 30 de março 2020)

Ontem dei comigo deitado numa banheira cheia de água quente. Uma ideia que nunca me agradou. Parece difícil encontrar uma posição em que pelo menos tu estejas numa posição confortável. Para não falar na temperatura da água. Mais ou menos quente ou fria. Mas ontem dei comigo deitado na banheira, porque a água foi aquecida sem qualquer impacto ambiental e decidi experimentar.

Sozinho, coberto de água até ao pescoço. Com muito sabão azul já espalhado pelo corpo. Comecei por acariciar todo o meu corpo, parando nas zonas que me são mais queridas e onde a tua presença poderia fazer a diferença.

Embora não sendo muito confortável para ti, ter-te sentada em cima de mim como esta foto retrata fez-me voltar uns 30 anos atrás no tempo, em que o meu corpo e o teu conseguiam fazer tudo o que a imaginação desejava...

São dias Corona! Dias em que apenas a mente funciona, o corpo adormeceu

Sim. O corpo está meio dorido e meio adormecido.
Mas para termos forças para continuar, para aguentar as dificuldades do dia a dia, dava jeito sentir o corpo vivo como esteve há pouquíssimos dias.
Para valer a pena estar vivo basta pensar em mim, nas minhas filhas/meus filhos, na família, nas pessoas em geral. Com certeza.
Mas voltar a acreditar que em breve poderei voltar a fazer contas à vida real e equacionar a possibilidade de dar o litro para te convencer a chamares por mim.
Quero ser teu convidado. Entrar pela porta da frente e receberes-me em roupão, com beijinhos e abraços. Que me conduzas a um local seguro, pode ser à parede mais próxima e me desafies, sem falar, a tirar-te a roupa e a explorar o teu corpo com as minhas mãos, enquanto continuamos unidos de alto a baixo, mas especialmente unidos pelas nossas bocas / línguas / lábios.
Não sei sequer se é algo possível sexo nas nossas idades, mas que isso é importante para me manter interessado em viver, isso é.

Coronavirus e o futuro!

É certo que este vírus veio atrapalhar as nossas vidas. A todos. Agora o importante é salvar a vida e a vida dos outros. Com menos atividade profissional sobra mais tempo para sonhar. E tu fazes parte do meu futuro, és mais um motivo para desejar sobreviver:

Hoje acordei com a pilinha bem rija, como em jovem e fiquei algum tempo a imaginar que estavas comigo, a fazer conchinha, a oferecer-me o teu rabo com provocações ardentes.

Deixei-me levar pelo sonho. Estamos fisicamente longe, alguns quilómetros mas sem me tocar, sem te tocar, foi como se o meu corpo se mantivesse colado ao teu, como se te penetrasse por trás.

Senti uma vontade de te abraçar de frente e ficar horas abraçado a ti, a beijar-te e receber de ti os mesmos miminhos.

Penetrar-te de lado não será muito confortável para nenhum de nós. Já não temos 30 anos. Mas fica a ideia no ar: iniciar de lado e mais tarde, sem descolarmos um do outro, rodar 90º e deixar fluir, sem dizer nada, olhando-te nos olhos para saber o que fazermos.

Hoje ouvi a tua voz e desejei-te mais que nunca.

Hoje consegui ouvir a tua voz forte e doce depois de uns longos dias de ausência. Foi magnífico. Quando liguei, sabia exatamente o que te dizer. Tinha ensaiado dezenas de vezes. Mas ao ouvir-te fiquei emocionado e tentei disfarçar o nervosismo. Senti aquele friozinho na barriga, um ligeiro tremor, calafrios. Fiquei sem palavras.

Queria dizer-te que te desejo cada vez mais. Talvez seja um sonho impossível mas gostava de saber que é possível aos 60 sermos atores de uma cena destas.

Mais de metade da nossa pele em contacto. Rodeados de silêncio e pouca luz: apenas o suficiente para identificar as tuas belas curvas.

Ouvir a tua respiração e/ou palavras de amor. Vir-me dentro de ti e continuarmos juntos e bem abraçados por longos minutos "sem tirar fora". 

Dizer-te que te amo, mesmo que isso não seja politicamente correcto.

Ouvir palavras de amor da tua parte.

Cobrir-te de beijinhos antes e depois, à espera que me desejes de novo antes de separarmos os corpos.

Pode nunca acontecer. Mas que eu queria, lá isso queria. Quero.

Quero-te muito. Quero-te: com alma e corpo.

Quero-te. Mas o dia de poder adormecer e acordar todos os dias ao teu lado pode estar ainda longe e pode mesmo nunca chegar. Entretanto delicio-me a imaginar como irão fluir as coisas quando nos encontrarmos e ficarmos a sós.
E como por causa dos filhos e dos empregos passar umas noites juntos pode ser cada vez mais uma miragem, estou a começar a imaginar-me contigo em sítios improváveis. Principalmente para a idade. E para as nossas profissões.
Mas sonho é sonho e por mim, tudo o que aqui escrevo é passível de ser realizado por nós, assim tu o desejes.
Todos os dias, na ida e volta para o emprego, tu vais a meu lado e o que não conduz, coloca a mão sobre a coxa do que conduz.
Sim. Mexes comigo!

Quero-te muito, Teresa (nome fictício)

Quero, quero muito ver-te. Estar um pouco contigo, sentir a tua presença. Ouvir a tua voz e discretamente, admirar o teu corpo.
 Pode ser onde quiseres. Um curto passeio a pé, tomar um cafezito após o almoço ou jantar em local público. Pode ser na tua casa... O local não muda em quase nada o que poderá acontecer depois.
Por vontade minha queria muito inventar uma forma de te fazer desejar-me como te desejo a ti. Para isso poder acontecer tenho de inventar uma forma de nos aproximarmos de forma natural. E isso não é assim tão fácil, pois quase nem nos conhecemos.
Esperemos pelo futuro.

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Penso em ti quando estou acordado e .... a dormir também.

Olá.

Só me apetece dirigir a ti com palavras doces.
Tratar-te pelo nome fictício de Teresa.
Abraçar-te muito. Muitas vezes.
Olhar-te nos olhos à espera do Sim.
Queria que me desejasses tanto como te desejo a ti e me convidasses para passar uma noite juntos. Quem diz uma noite diz uns momentos juntos.
Uns momentos sem pensar em mais nada. Onde existisse apenas eu e tu.
Acabei de entrar na cama em que já estavas à minha espera.
Tal como tu, eu também tive o cuidado de me lavar com cuidado, trocar de roupa e escolher roupas intimas das mais bonitas que tenho.
Os próximos posts refletem o que me agrada mais sonhar fazer contigo numa situação destas, em que apesar da idade tudo me soa a novo.
Novidade, descoberta, será mais intenso que a minha "primeira vez".